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"Whether it be the Soul itself, or God in the Soul, that shines by Lov, or both, it is difficult to tell: but certainly the Lov of the Soul is the sweetest Thing in the world." (Thomas Traherne, Centuries 4:83).

Thursday, June 04, 2009

A concepção de amor nas Centúrias

"Hath not His Blood united you and me, cannot we see and Love and Enjoy each other at a hundred Miles Distance? (...) I Desire but an Amiable Soul in any Part of all Eternity, and can lov it unspeakably: And if lov it, Enjoy it. For Lov implies Pleasure, becaus it is ever pleased with what is Beloved. Lov GOD and Jesus Christ and Angels and Men, which you are made to do as naturaly as the Sun is made to shine, and the Beauty of the Holy Ghost Dwelling in you will make you my Delight." (C 1: 80)


Vejo nestas palavras a ligação entre o "tu" e o "eu" (“you and me”) por via de "Ele", o Deus, transcendente e imanente, na pessoa do Filho ("His Blood"): a imanência no "eu" e no “tu”, mas sobretudo na sua “comunhão recíproca”, num não tempo ("in any Part of all Eternity") e num não lugar (“cannot we see and Love and Enjoy each other at a hundred Miles Distance?), que diria decorrerem da essência trina dessa mesma comunhão.


Trad.: "Não nos uniu o Seu sangue a vós e a mim, não nos podemos nós ver e amar e fruir um ao outro a cem milhas de distância? Apenas desejo em qualquer parte da eternidade uma alma capaz de amar e poderei amá-la inefavelmente: E se a amo nela me deleito. Pois o amor implica prazer, porque se compraz sempre no que é amado. Amai Deus e Jesus Cristo e os Anjos e os homens, pois que fostes feita para o fazer como o Sol foi feito para brilhar, e a beleza do Espírito Santo habitando em vós fará de vós o meu deleite."

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