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"Whether it be the Soul itself, or God in the Soul, that shines by Lov, or both, it is difficult to tell: but certainly the Lov of the Soul is the sweetest Thing in the world." (Thomas Traherne, Centuries 4:83).

Monday, May 11, 2009

True Love

Entra, fatalmente, nesta tríade o que se sabe e não se sabe da vida de cada interveniente, seja em que dimensões ela tiver sido ou estiver a ser vivida e seja qual for o "suporte" desse saber ou não saber. Nesta base, sei através do que o próprio T.T. diz e através do (pouco) que outros disseram dele, nomeadamente Susannah Hopton, que T.T. optou pelo celibato, ainda que a Igreja de Inglaterra autorizasse o casamento aos seus ministros. Atendendo ao que a "dimensão interpessoal" na sua escrita me deixa inferir, não me parece intrigante (como alguém a considerou) a expressão "The shadow of a virgin wife", de que faz uso num poema.
Na verdade, em "Rise noble soul", poderia alegar que no "amigo do melhor Amigo" (o mesmo, sem dúvida, da enunciatária das Centúrias) vive, pelo que chama o "Verdadeiro Amor", o próprio "melhor Amigo" e que o poema celebra esta trindade, que é a essência daquele amor.
Não é de surpreender, porém, uma leitura apressada e trivial como a de quem (como refiro num post anterior) cortou com um traço em cruz este texto, por o considerar (como o aventa o editor crítico) um poema de amor humano sexuado. Não pondo em causa que em alguma medida o seja, é sem dúvida muito redutor não ver mais além deste primeiro e visível véu.
Continuarei.

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