8. Werde selbst die Schrift
A imagem ia adquirindo, conforme nela atentava, cada vez mais nitidez e precisão. Do outro lado do altar, configurou-se um outro livro. Por certo aquele que haveria de permanecer quase três séculos
Pela mesma altura, mas num outro espaço, conturbado por lutas ferozes quase que de todos contra todos, um médico-monge, ele mesmo desassossegado pelas estéreis e esterilizantes polémicas em que se envolvera, terminava com a mesma recomendação o livro que dedicava não a uma mulher, mas a todo o peregrino daquela mesma sabedoria: “Basta, amigo, se porventura mais queres ler, torna-te tu mesmo a escrita, tu mesmo o ser”.
Werde selbst die Schrift und selbst das Wesen. Dinâmica esta essência... Um paradoxo que é apenas mais um entre os que enuncia, numa era que do paradoxo faz paradigma...
Labels: destinatário, escrita, paradoxo, peregrino, sabedoria
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