Felicidade e comunhão
Este parágrafo, que surge na sequência de uma exaltação do amor de Cristo na cruz, aparece riscado no manuscrito de Centuries:
“Hath not His Blood united you and me, cannot we see and Love and Enjoy each other at a hundred Miles Distance?” (C 1: 80)
A tríade (configurada nos primeiros parágrafos) é aqui muito claramente explicitada:
He (His Blood)- you - (and) me
Em Centuries Traherne consubstancia o desejo de partilhar com “o outro”, privilegiado por isso mesmo, a felicidade que levou longo tempo a encontrar (mais rigorosamente, a reencontrar, numa outra forma, em que o discernimento do adulto se alia ao puro olhar da criança na fase pré-verbal) e que pretende levar um tempo igualmente longo a fruir (cf. C: 4, 2-3 e 18-19). Na revelação de que a felicidade só é plena se comunicada, contempla o mistério de que, envolvida na Felicidade enquanto meta da caminhada, a comunhão que dela decorre é ao mesmo tempo a via para a alcançar na sua plenitude.
“Hath not His Blood united you and me, cannot we see and Love and Enjoy each other at a hundred Miles Distance?” (C 1: 80)
A tríade (configurada nos primeiros parágrafos) é aqui muito claramente explicitada:
He (His Blood)- you - (and) me
Em Centuries Traherne consubstancia o desejo de partilhar com “o outro”, privilegiado por isso mesmo, a felicidade que levou longo tempo a encontrar (mais rigorosamente, a reencontrar, numa outra forma, em que o discernimento do adulto se alia ao puro olhar da criança na fase pré-verbal) e que pretende levar um tempo igualmente longo a fruir (cf. C: 4, 2-3 e 18-19). Na revelação de que a felicidade só é plena se comunicada, contempla o mistério de que, envolvida na Felicidade enquanto meta da caminhada, a comunhão que dela decorre é ao mesmo tempo a via para a alcançar na sua plenitude.
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